Jayson Tatum sempre foi visto como um dos jovens mais promissores da NBA. Desde a universidade, muitos apostavam que ele vestiria a camisa dos Lakers, tradicional rival do Boston Celtics. Porém, a história tomou outro rumo e Tatum se tornou peça-chave dos Celtics, levando muitos torcedores a se perguntarem como e por que esse caminho aconteceu.
Muita gente não sabe, mas Tatum cresceu sendo fã de Kobe Bryant, ídolo eterno dos Lakers. Isso fez o próprio Tatum alimentar o sonho de jogar pelo time de Los Angeles. A verdade, porém, é que a decisão do draft não estava totalmente nas mãos dele. Em 2017, ano em que deixou a universidade, todos esperavam que os Lakers o selecionassem com a segunda escolha geral. Para surpresa de muitos, o time californiano preferiu Lonzo Ball, deixando Tatum disponível para os Celtics escolherem logo depois.
Mesmo sem um convite oficial dos Lakers, existe toda uma conversa de bastidores sobre o motivo de Tatum nunca ter defendido a equipe. Em entrevistas, ele chegou a comentar que participou de encontros com a gerência dos Lakers, teve conversas animadas e sentiu a energia da franquia. No entanto, nada avançou. Os Celtics identificaram rapidamente o potencial do atleta e, com uma abordagem direta, mostraram confiança absoluta em seu talento, oferecendo um projeto sólido dentro da equipe. Isso pesou na decisão de Tatum de abraçar Boston como seu lar na NBA.
O destino reservou para ele uma trajetória marcada pelos Celtics, e ficou claro para Tatum que, ali, ele teria a chance de construir uma carreira vencedora. A identificação com a torcida, a oportunidade de fazer história na franquia mais vencedora do leste e o ambiente competitivo foram motivos que, segundo ele próprio, tornaram mais simples a decisão de nunca tentar forçar sua ida ao rival de Los Angeles.
No fim das contas, Tatum deixou para trás o sonho de infância para trilhar um caminho próprio. O resultado? Ele é hoje referência dos Celtics e desafia o ídolo de infância não como seguidor, mas como rival de respeito dentro das quadras. Isso mostra que, na NBA, nem sempre o coração fala mais alto do que o planejamento de carreira de um atleta determinado a fazer história.