Quando Novak Djokovic, serbio e nº 1 do mundo cruzou a rede no Geneva OpenGenebra, a plateia suíça assistiu a um dos capítulos mais marcantes da história do tênis: o 100º título de carreira do sérvio.
Ele venceu Hubert Hurkacz, polonês por 5‑7, 7‑6 (2), 7‑6 (2) em um duelo que ultrapassou as três horas e meia de campanha. O detalhe curioso? Djokovic ainda estava "sem energia" quando acertou o ponto da vitória, mas conseguiu fechar com um ace que ficou na memória dos fãs.
Na era Open, apenas Jimmy Connors (109) e Roger Federer (103) tinham alcançado a marca centenária antes de Djokovic. Isso coloca o sérvio entre os "três mosqueteiros" que definiram o teto de excelência no circuito masculino.
Segundo a ATP Tour, a classificação de títulos na era Open fica assim: Connors (109), Federer (103), Djokovic (100), Ivan Lendl (94) e Rafael Nadal (92).
O sérvio chegou ao torneio com 143 finais disputadas (100 vitórias e 43 derrotas). Desses, 24 foram Grand Slams, 40 “Masters 1000”, 15 ATP 500 e 13 ATP 250 – este último incluindo a vitória em Genebra, que já é a 13ª conquista nessa categoria.
Os números são impressionantes: 71 títulos em quadras duras, 21 em saibro e 8 em grama. No total, 81 vitórias aconteceram ao ar livre e 19 em ambientes cobertos. A variedade de superfícies demonstra a adaptabilidade que fez de Djokovic um dos atletas mais completos da história.
Logo após o match, o próprio Djokovic declarou estar "cansado, mas feliz". "Corri até o último ponto", disse ele ao microfone do ATP Tour. Hurkacz, por sua vez, elogiou a resistência do adversário: "Ele mostrou porque é campeão, mesmo quando parece que o corpo quer desistir".
Especialistas também aproveitaram a ocasião para refletir sobre o legado. O comentarista da ESPN, John McEnroe, afirmou que "o fato de Djokovic ainda estar produzindo títulos em 2025 reforça sua posição como maior de todos os tempos". Já o analista da Tennis.com, Marina Storti, destacou a importância da "Career Golden Masters" – título que só ele possui ao vencer todos os torneios Masters 1000.
Com 24 Grand Slams e o recorde de 100 títulos individuais, Djokovic chega ao torneio de Roland Garros, em Paris, apenas dois dias depois, com a meta de ampliar ainda mais sua coleção. A pressão certamente será enorme, mas a vitória em Genebra demonstrou que ele ainda tem reserva de energia para momentos decisivos.
A conquista também tem reflexos financeiros: os prêmios acumulados ao longo da carreira já ultrapassam US$ 190,1 milhões, tornando‑o um dos atletas mais bem pagos da história do esporte, segundo o ranking oficial da ATP Tour.
Além de Roland Garros, Djokovic ainda tem na agenda o torneio de Wimbledon em Londres e o US Open em Nova Iorque. Se conseguir mais um título de Grand Slam, chegará a 25, reforçando ainda mais a disputa com Roger Federer pelo recorde absoluto.
Enquanto isso, a comunidade do tênis celebra a chegada ao "Clube dos Centenários" como um marco histórico que poucos imaginaram vivenciar. O que vem depois? Possivelmente mais recordes, mais superações e, claro, mais partidas que ficarão na memória dos torcedores por décadas.
Alcançar 100 títulos consolida Djokovic como um dos mais completos da história. Ele se junta a Jimmy Connors e Roger Federer no seleto grupo dos centenários, o que eleva ainda mais seu status de "maior de todos os tempos" entre especialistas e fãs.
Além de Djokovic, apenas Jimmy Connors (109 títulos) e Roger Federer (103 títulos) alcançaram a marca na era Open.
Djokovic enfrentou 13 adversários, incluindo o finalista polonês Hubert Hurkacz. O duelo final durou 3 horas e 49 minutos, terminando com um ace decisivo no ponto da vitória.
Segundo o perfil oficial da ATP Tour, ele já soma US$ 190,194,053 em prêmios de simples e duplas ao longo da carreira.
Ele parte para Roland Garros em Paris no dia 26 de maio, buscando mais um título de Grand Slam, antes de encarar os desafios de Wimbledon e do US Open.
Maria Daiane
outubro 10, 2025 AT 04:55É realmente impressionante ver o Djokovic alcançar a marca dos 100 títulos; isso eleva o patamar de consistência no tênis como nenhum outro. Quando analisamos o histórico de performances em diferentes superfícies, percebe‑se que ele tem uma adaptabilidade rara, algo que poucos atletas conseguem. Essa vitória em Genebra, ainda que em alta tensão, reforça a narrativa de que a excelência pode ser sustentada ao longo de décadas, contanto que haja foco mental e preparo físico. Também vale notar que o público suíço recebeu a façanha com uma energia contagiante, o que demonstra o efeito mobilizador das grandes conquistas no cenário esportivo global. Em termos de legado, entrar no clube dos centenários coloca o sérvio ao lado de lendas como Connors e Federer, consolidando um legado que transcende gerações.