Thais Carla conta como o shapewear alivia o excesso de pele após cirurgia bariátrica

Thais Carla conta como o shapewear alivia o excesso de pele após cirurgia bariátrica

Depois de quase dois anos desde a sua cirurgia bariátrica, Thais Carla ainda enfrenta um dos desafios mais comentados entre pacientes que passam por esse tipo de procedimento: o excesso de pele. A modelo, que compartilhou sua jornada nas redes sociais, revelou que a roupa íntima comum não bastava para garantir conforto, sobretudo nas atividades cotidianas.

O que levou Thais a buscar o shapewear?

O primeiro contato com o problema ocorreu logo nas primeiras semanas pós‑operatórias, quando a pele começou a se soltar de forma visível nas áreas abdominal, nos braços e nas coxas. "A sensação era de que tudo estava pesado e, ao mesmo tempo, a pele ficava presa, gerando irritação", conta Thais. Consultas com fisioterapeutas e dermatologistas sugeriram a utilização de tecidos de compressão, mas ela ainda sentia que algo faltava.

Foi então que, ao pesquisar fóruns de pacientes bariátricos, descobriu o shapewear – peças de vestuário desenhadas para oferecer suporte firme e modelar a silhueta. Diferente de cintas tradicionais, o shapewear combina elastano de alta densidade com costuras estratégicas que distribuem a pressão de forma uniforme.

Como o shapewear mudou a rotina de Thais?

Como o shapewear mudou a rotina de Thais?

Com o uso diário, Thais percebeu uma redução significativa nas áreas de atrito. O material evita que a pele se mova excessivamente, diminuindo o risco de assaduras e irritações. Além disso, a compressão leve auxilia na circulação sanguínea, ajudando a minimizar o edema que costuma acompanhar a fase de adaptação.

  • Conforto nas roupas externas: ao colocar blusas ou vestidos, o shapewear funciona como base, evitando que a pele solta apareça.
  • Melhora na postura: o suporte abdominal incentiva uma postura mais ereta, reduzindo dores nas costas.
  • Facilidade nas atividades físicas: durante exercícios leves, a peça oferece segurança, permitindo que Thais se mova sem medo de lesões de pele.

Thais destaca que a escolha do modelo certo foi crucial. Ela optou por peças com costura plana para prevenir marcas e por tamanhos que não apertassem demais, evitando a sensação de machucado.

Embora o shapewear não substitua tratamentos cirúrgicos definitivos, como a remoção de pele excedente, ele se mostrou uma ferramenta valiosa na fase intermediária da recuperação. “É como um aliado temporário”, afirma Thais, “até que eu decida se e quando farei a cirurgia de correção”.

Especialistas em cirurgia bariátrica reforçam que cada caso é único. Eles recomendam que pacientes avaliem a necessidade de suporte com base nas orientações médicas, considerando fatores como peso perdido, elasticidade da pele e estilo de vida.

Para quem está pensando em adotar o shapewear, a dica é: procure marcas reconhecidas, teste diferentes tamanhos e priorize o conforto acima da estética. O objetivo principal deve ser reduzir o desconforto e melhorar a qualidade de vida enquanto o corpo se adapta à nova realidade.

setembro 27 2025 Thalyta Selvatici Machado

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