Final de temporada mexe com tudo: mortes brutais e suspense para os fãs de The Last of Us
Pouca gente saiu ilesa do último episódio de The Last of Us 2. A série entregou exatamente o que promete desde o início: um equilíbrio entre tensão, emoção e a violência crua do universo pós-apocalíptico. Quem se empolgou achando que alguns personagens principais ficariam a salvo, acabou surpreendido de cara. A morte de Jesse, parceiro de Ellie, foi rápida e certeira — ele levou um tiro na cabeça disparado por Abby, em um confronto no Pinnacle, tornando-se a perda mais marcante do episódio.
Se a morte de Jesse já era dura, Mel conseguiu mexer ainda mais com quem acompanha a série. Ela, grávida de Jesse, ficou totalmente vulnerável após o ataque e implorou para Ellie tentar salvar seu bebê. Mas, mesmo com todos os esforços, Mel não resistiu a um grave ferimento no pescoço e Ellie falhou na tentativa de entregar a criança antes que fosse tarde. O peso daquela cena deixou cicatrizes, trazendo as consequências mais intensas do conflito para o núcleo central da trama.
Destino incerto, rivalidade crescente e ganchos para a próxima temporada
No centro do tiroteio e cheio de drama, surge Tommy, o tio de Ellie que desde o começo da série se mostra peça-chave nas decisões mais difíceis. Rolou muita especulação sobre o fim dele: umas fontes diziam que ele morreu, mas não foi bem assim. Tommy sobreviveu a um ataque com flecha, comandado por Lev — aliado próximo de Abby —, e chegou a tomar um tiro da própria Abby depois. Só que a produção decidiu deixar a saúde de Tommy no escuro, sem mostrar sua real condição, criando ainda mais teorias entre os fãs sobre o que pode acontecer a seguir.
O episódio fechou prendendo todo mundo no sofá: Abby, agora consolidada como liderança importante da galera em Seattle, chega ao auge do seu confronto com Ellie. Quando parecia que tudo ia se resolver ali, Abby dispara contra Ellie, bem na hora em que a tela fica preta. O suspense dominou a reação dos fãs. Não dá pra saber realmente quem sobreviveu e o futuro da protagonista ficou aberto.
Essas escolhas da produção ampliam ainda mais a sensação de ciclo sem fim, onde vingança, perda e moralidade vão se confundindo até não dar pra distinguir quem está certo ou errado. O rumo de Ellie continua na linha tênue entre vítima e algoz, abrindo espaço para que a rivalidade com Abby cresça ainda mais no que promete ser uma terceira temporada pra ninguém tirar o olho.