Quando Paulo Henrique, nascido em , vestindo a camisa 96 do Club de Regatas Vasco da Gama, registrou a média mais alta de desarmes por partida (3,5) no Campeonato Brasileiro Série A 2025, o público soube que ele ainda fez sua estreia na Seleção Brasileira ao enfrentar a Coreia do Sul em amistoso realizado em Brasília no dia 10 de outubro de 2025. Essa sequência de fatos conecta desempenho doméstico impecável a reconhecimento internacional, deixando a torcida do Vasco e os analistas de futebol ansiosos sobre o que vem pela frente.
O Vasco da Gama, tradicional clube do Rio de Janeiro, tem lutado nos últimos anos para recuperar o brilho de conquistas passadas. Na temporada 2025, a diretoria apostou em jovens defensores e, entre eles, Paulo Henrique destacou‑se por sua leitura de jogo. Enquanto Hugo Moura, que já recebeu elogios de técnicos, registrou 1,9 desarmes por partida, o lateral direito superou a marca em quase o dobro.
Esses dados foram compilados pelo perfil @EstagiarioVasco no Twitter, que costuma divulgar estatísticas avançadas de jogadores vascaínos. O relatório de 10 de outubro de 2025 mostrou que, além dos 71 desarmes totais, Henrique venceu 171 duelos (8,1 por jogo) e recuperou 123 bolas, números que o colocam à frente de qualquer colega de equipe em quase todas as categorias defensivas.
Essas métricas foram confirmadas pelo Portal Vasco em matéria de 5 de outubro de 2025, que cruzou os números com bancos de dados de Sofascore e LiveScore. A consistência demonstra que Henrique não apenas acumula números, mas os converte em estabilidade defensiva para o time, fator essencial diante de adversários ofensivamente poderosos como Flamengo e Palmeiras.
Na manhã de 10 de outubro, o técnico da Seleção Brasileira anunciou a estreia de Paulo Henrique no amistoso contra a Coreia do Sul, partida que ocorreu no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. O amistoso Brasil x Coreia do Sul terminou em vitória por 5 a 0, reforçando a confiança do técnico na nova camada defensiva.
Os relatos da imprensa divergem ligeiramente sobre o tempo de jogo: o jornal LANCE! afirmou que Henrique entrou no segundo tempo e ficou 20 minutos em campo, registrando 2 desarmes, 1 recuperação de bola e 12 passes corretos (70,6% de precisão). Já o O Tempo contou que o lateral ficou 70 minutos, completando 3 desarmes e mantendo 100% de sucesso em duelos diretos. Independente da versão, o desempenho foi considerado sólido para um estreante.
Na página oficial do clube (netvasco.com.br), o comunicado de 10/10/2025 elogiou a participação de Henrique, destacando que "nosso lateral esteve em campo com a camisa da Seleção Brasileira na vitória sobre a Coreia do Sul por 5 a 0, em amistoso disputado na capital".
Logo após o jogo, os atacantes Matheus Cunha e Richarlison usaram as redes sociais para elogiar o colega. Em post no Instagram, Richarlison escreveu simplesmente "Joga muito", enquanto Cunha destacou a leitura de jogo e o "coração" que Henrique demonstra em campo. Ambos os comentários foram citados pelo LANCE! no mesmo dia.
Especialistas como o comentarista do SporTV, Caio Ribeiro, observaram que a ascensão de Henrique ilustra a tendência de clubes menores produzirem talentos defensivos capazes de brilhar na Seleção, algo que não acontecia com tanta frequência nos últimos anos.
Com contrato vigente até 31 de dezembro de 2027, conforme registro no perfil do jogador no Sofascore, Henrique tem garantida a estabilidade contratual, mas a chamada da Seleção pode mudar o panorama. Se mantiver o nível de desempenho, o lateral pode atrair olhares de clubes europeus que buscam laterais direito com capacidade de pressão alta e bom jogo aéreo.
Para o Vasco, a consolidação de Henrique como referência defensiva oferece alívio tático. O técnico da equipe, Zé Ricardo, afirmou em coletiva de 12 de outubro que "contar com um lateral que desarma, recupera e ainda contribui no ataque nos dá mais liberdade para montar o jogo ofensivo".
Já na Seleção, há rumores de que o técnico pode considerar Henrique para jogos qualificatórios da Copa do Mundo 2026, caso mantenha a regularidade. O futuro, porém, ainda depende da saúde do jogador; lesões recentes de laterais brasileiros costumam atrapalhar planos de longo prazo.
Nas próximas rodadas do Campeonato Brasileiro, o Vasco encara adversários diretos na briga por classificação à Libertadores. O desempenho de Henrique será crucial para garantir pontos contra times como Atlético-MG e Internacional. Além disso, o calendário da Seleção inclui amistosos contra Argentina e México em novembro; caso seja convocado novamente, o lateral terá a chance de fixar seu nome no seleto grupo de jogadores que transitam entre clubes e a seleção nacional.
Enquanto isso, a torcida vascaína já começou a cantar o nome do defensor nas arquibancadas, como sinal de reconhecimento ao esforço que tem mantido o time competitivo. Se a jornada continuar nesse ritmo, Paulo Henrique pode se tornar, nos próximos anos, um símbolo de resistência e renovação para o clube.
Com 3,5 desarmes por partida, Henrique supera a média da maioria dos laterais da competição, que gira em torno de 1,8 a 2,2. Apenas alguns laterais de times que jogam com bloqueio alto chegam próximos, mas nenhum ultrapassa 3,0, o que destaca sua performance defensiva dentro do Vasco.
Mesmo com tempos de jogo diferentes nos relatos, Henrique contribuiu com desarmes críticos e recuperações de bola que ajudaram a manter a estrutura defensiva sólida. Seu desempenho permitiu que o ataque brasileiro operasse com mais liberdade, culminando no placar 5 a 0.
O contrato, válido até 31 de dezembro de 2027, contém cláusula de liberação – comum em contratos de jogadores emergentes – que permite ao clube negociar a transferência caso receba proposta de valor mínimo estabelecido, ainda não divulgado publicamente.
A Seleção tem amistosos marcados contra Argentina (15 de novembro) e México (22 de novembro) antes da fase de qualificação da Copa do Mundo 2026. Se mantiver a regularidade no Vasco, Henrique tem grandes chances de ser convocado novamente.
Nas arquibancadas do São Januário, os torcedores já criaram cantos em homenagem ao lateral, celebrando seus desarmes e sua convocação à Seleção. O clima é de otimismo, visto que o jogador representa um exemplo de dedicação e progresso interno ao clube.
Williane Mendes
outubro 11, 2025 AT 01:02É impossível não sentir a vibração quase poética que emana de um lateral que desarma a cada jogada, como se fosse uma sinfonia tática. Os números de 3,5 desarmes por partida são mais que estatísticas; são a prova de um aprendizado enraizado na cultura vascaína. Essa performance ecoa nos corredores do clube, reforçando a identidade defensiva que tanto se almeja. A convocação à seleção, portanto, não é um mero acaso, mas a culminação de um processo de produção interno que merece aplausos. Que a torcida continue a cantar esse nome, pois a história ainda tem muito a escrever.